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Showing posts from 2013

Sempre*

eu tinha sede e tu viraste água eu tinha calor e tu viraste vento eu tinha cansaço tu viraste descanso eu tinha dor e tu viraste remédio eu tinha tristeza tu viraste alegria eu tinha necessidade e tu sempre foste: amizade. *aos amigos que criam e me recriam.

Pra mim

Inspiração? não sei. Respiração, Penso. Mãos, Lápis -Apago. Trabalho, tempo, rima. Ainda não procuro a poesia pra escrever mas não tem jeito é ela quem sempre me escreve

Norteado

meu, teu retrato tua, minha lembrança meu, teu abraço tua, minha boca meu, teu dia tua, minha noite nosso, o tempo nosso, o amor

Nossa tarde de sempre

Sol de reencontro todo dia luz de saudade toda tarde tempo com imaginação -somos muitos. Fortes com abraços escadas com períodos amores sem tempo caminhos e etapas. de um a outro Saepe te segunda a sexta de amor e amizade de presente, ter na mente

S.O.S

é de manhã mas é tarde faz sol mas vai chover a saudade grita sem voz hoje tem futebol dia do acesso eu queria mesmo era voar distancias nossas São Bernardo me toma esconde o que quero um abraço que tenho que não posso

O que a vida dá*

Presentes: eu presente, tu presente. Presentes. Nós presentemente. Apresentados. (- Pressentes? Presenteados!) *Parceria com minha querida Eli Macuxi

Sem.

Coração não mente sente rente e em frente pára pulsa, grita, sangra avança sobre o corpo e a cabeça. Razão não adia toma o dia, o amor, a pessoa Transforma, inibe, silencia distancia Tempo acalma sossega, alivia e vence faz e desfaz destrói pra construir

Feijoada Completa.

Longa a noite quando se espera Chuva que silencia e dramatiza Rock que toca, Poeta que lê ...tudo mudo. Vento que bate e não se sente Ah como tudo corre quente. Telefone que vem, mãos que vão Ah desencontro. mensagens feitas mas que não partem se escrevem, gritam mas não não vistas. Chama-se somente pelo desejo Coração voa, vai pelo oceano Contorna o continente me leva pra pra onde quiser me leva pra onde a mensagem não consegue ir pra onde o telefone não pode ligar.

Sarau

Queria o escuro, queria o silêncio Como dói partir despedida que cansa machuca, corrói Não se mede ate quando, como,onde se encontra ou de despede mas se chora lamento, drama, dor como queria voltar o tempo e depois voltar de novo
Esse texto é de uma daquelas grandes pessoas que entram em nossa vida pra sempre como protagonistas. Marina e suas sensações depois da ONHB (as nossas foram bem parecidas). obrigado por esse presente querida. é para todos. Relatos da ONHB Considero um grande atrevimento meu, depois de um sarau com Eli Macuxi me dignar a escrever e quiçá recitar algo, mas acontece que quando o coração pede e se inquieta e remexe o único remédio que eu o posso dar são as palavras, mesmo que não ditas, uma vez que a boca cala, mas essas são escritas e dessa forma as mãos vão esculpindo o que o coração vai ordenando. Sabendo que “cartas de amor são todas ridículas”, como Fernando Pessoa já nos disse, me perdoem, lembrando também de que ele mesmo disse: “se há amor, têm de ser ridículas.” Já disse e tenho repetido: a melhor medalha que podia ter trazido no peito eu trouxe. Essa medalha não é de ouro, não é de prata, nem de bronze, essa medalha não é palpável, mas é sentida, é vivida, é lembrada. Ela é

Meu dia.

Meu dia. Dia que clareia com o sono, com o sol, com a sombra com som de latido, com toalhas Dia que clareia com espelho,com mãe,com foto com cama, com gelatina, com pão Dia que clareia com partida, com chegada,com despedida, com musica, com emoção, com caminhos Dia que clareia com cerveja, com samba, com irmãos com casa nova, com carro, com posto de gasolina Dia que clareia com voo atrasado, com pressa,com saudade com choro,com beijo, com abraço Dia que clareia mas que vai escurecer.

Poesi.a

Poesi.a A poesia de dentro A poesia de fora A poesia de dentro pra fora A poesia de fora pra dentro A poesia A poesia que abre A poesia que fecha A poesia que abre e fecha A poesia A poesia que fala A poesia que cala A poesia que cala a fala A poesia A poesia que começa A poesia que termina A poesia que começa quando termina

Travessuras da Menina Má

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Uma leitura que me parecia despretensiosa, afinal os livros da história e sua academia vinham me afastando de outras leituras nos últimos tempos. Numa informal ida a um sebo qualquer pergunto por um livro de história e o vendedor prontamente responde que não tem, mas que tem outros livros em promoção. Agradeço e dou um passo de partida, porém um encontro de olhares me faz ficar: Travessuras da menina má. Um romance que me chamou. Prontamente o comprei e logo mergulhei nessa obra me reencontrando com a leitura mais bonita e mais prazerosa. Ao começar essa aventura relembrei que a leitura de alguns romances parecem de te abraçar, te dar as mãos e caminhar contigo por todo o enredo do livro. Não precisei ir a Paris revolucionária dos anos 60 ou a Londres dos anos 70 época da cultura hippie e do amor livre para senti-las; Llosa as trouxe pra mim de forma doce e gostosa através dos amores e desencontros de Ricardo e Lily. Chilenita, a personagem amada por anos e continentes, nos desper